Cresce número de influenciadores e a hotelaria é nicho preferencial

É preciso escolher bem em quem apostar baseado na autenticidade e na afinidade desse influenciador com os valores dos hotéis, pois postagens pagas, podem macular em muito a imagem de quem contrata

O isolamento social, a reclusão e a rotina alterada das pessoas causadas pela pandemia da COVID-19, provocou um crescimento vertiginoso na conectividade à internet. Isso aconteceu em todos os segmentos analisados, incluindo as áreas urbanas e rurais, em todas as regiões, as faixas de renda familiar e estratos sociais. Segundo dados da ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações o o do brasileiro à internet cresceu 50% em 2020. Já a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios realizada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostrou que em 2021, o número de domicílios com o à internet no Brasil chegou a 90,0%. Em julho de 2021 o Instituto Trata Brasil, em parceria com a consultoria Ex Antes, divulgou um estudo mostrando que o brasileiro gastava uma média mensal de R$ 117,31 em telecomunicações, enquanto o gasto com água e esgoto ficava em torno de R$ 68,20.

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Se o isolamento social durante a pandemia, também impactou a rendas das pessoas e a internet já era um terreno fértil de oportunidade para se ganhar dinheiro, da noite para o dia houve literalmente ‘uma explosão’ de pessoas que se intitulavam influenciadores e se consideravam celebridades. E para ganhar seguidores valia tudo, desde a compra, a famigerada dancinha, lives sem conteúdo algum e posts realizados em situações perigosas e com risco de vida. E para ganhar dinheiro valia tudo, até inventar relacionamentos amorosos fictícios para gerar mais engajamento e ganhar mais seguidores, além de espalhar fake news. E aproveitando a polarização política na velha guerra do bem contra o mal, aumentou de forma absurda o engajamento nas redes sociais de influenciadores defendendo curas milagrosas para o desconhecido vírus que assolava a humanidade. Comprovadamente se utilizou de muita verba pública destinada ao pagamento de influenciadores digitais para propagar remédios sem comprovação científica alguma ou contra a aplicação da vacina que salvou milhares de vidas. E nesse contexto, saímos da pandemia com um fortalecimento e engajamento muito grande da internet. Ela concedeu poder a muitos jovens completamente despreparados e sem conteúdo algum, mas com o auto título de celebridade e influenciador digital, o que fez despertar campanhas publicitárias e os publi posts.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 34 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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