Escassez de insumos impacta os custos dos produtos da hotelaria

Está faltando sebo bovino, algodão, celulose, cobre, inox, alumínio, madeira, plásticos, produtos químicos, derivados do petróleo, entre outros insumos. E quando aparecem no mercado, os preços são altíssimos

Em tempos de pandemia da COVID-19, a maioria dos hoteleiros estão preocupados com treinamento de equipe, segurança sanitária, melhorar a taxa de ocupação e reduzir custos operacionais. Mas um custo que ele não prevê é o aumento nos produtos que estão sendo repostos ou adquiridos para iniciar uma nova operação. E mesmo que pague mais caro, corre o risco de desabastecimento, podendo comprometer a operação e de nada adiantou os investimentos realizados na retomada se faltar sabonete, enxoval de cama, colchão, equipamentos de cozinha, mobiliário, entre outros. E a origem disso, é uma somatória de fatores provocados com a paralização das atividades industriais no último mês de março, no início da pandemia da COVID-19. Isso fez com que as indústrias de bases que processa os insumos como o sebo bovino, algodão, celulose, chapa de aço, plástico, inox, cobre, alumínio, madeira, produtos químicos, derivados do petróleo, entre outros ainda não conseguiram acompanhar a demanda do consumo interno e externo que está aquecida.

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Um termômetro desse aumento é o consumo “formiguinha”, pois na quarentena da COVID-19 os consumidores começaram a fazer aquelas pequenas reformas em casa que nunca tinha tempo de realizar. E o auxílio de R$ 600,00 que o Governo Federal concedeu a milhares de pessoas, acabou ajudando a fomentar essas pequenas reformas. Somado a isso, está o mercado da construção imobiliário muito aquecido em razão da taxa de juros Selic em apenas 2% ao ano, o menor índice da história. Com isso, cimento, ferro, aço, produtos de PVC e de cobre estão desaparecendo do mercado.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 34 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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