Hotelaria comemora legado da Copa do Mundo de 2014

A grande exposição midiática, obras de infra-estrutura urbana, investimentos no setor e a qualificação da mão de obra foram os grandes legados mencionados pelos hoteleiros de 10 cidades sede na Copa do Mundo de 2014

O governo brasileiro comemora os resultados da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Segundo dados do Ministério do Turismo, cerca de 1 milhão de turistas estrangeiros, de 202 países, visitaram o Brasil durante o evento. Em outro balanço, o da Polícia Federal, indica que 700 mil estrangeiros entraram no País. O número supera a expectativa inicial do governo, que era de 600 mil. E de acordo com o Banco Central, os visitantes internacionais deixaram no Brasil US$ 1,406 bilhões, se somados os meses de junho completo e julho até o último dia 23. Mas quais foram os reflexos deste evento para a hotelaria nacional? Estes números precisos nem o próprio governo federal possui, pois cada entidade ou associação representativa do setor apura de forma individual, mas cerca de 85% dos meios de hospedagem no Brasil não são associados a nenhuma entidade. Com isto, os dados não são precisos, mas levando em consideração a performance dos associados da ABIH – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, que é a entidade que mais possui representação e associados no Brasil, dá para se ter uma ideia de como se comportou a hotelaria nas cidades sedes. O mundial de futebol fez a diferença na taxa de ocupação de muitas cidades sede, mas em algumas que vivem de hóspedes corporativos, como São Paulo, o movimento foi até menor.

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De acordo com Bruno Omori, Presidente da ABIH/SP, a capital paulista teve uma mudança de fluxo do turismo de negócios para antes ou depois da Copa, mas isto significa que nenhum evento, congresso, feira ou treinamento fora cancelado e sim transferido de data. “Recebemos seis jojos da Copa e durante o período de 12/6 a 13/7/14 tivemos uma ocupação média de 60% na cidade de São Paulo. Os hotéis que receberam as seleções para os jogos ou como Centro de Treinamento, enquanto as seleções estiveram presentes, ficaram com taxas de ocupação entre 65% a 85% e depois de sua saída até a final decrescendo de 5% a 15%, mas com excelente exposição de mídia e de dos turistas estrangeiros em relação a qualidade de atendimento, receptividade e estrutura. Todavia os hotéis do Estado de São Paulo que não am contratos oficiais, e cidades que não foram CTS, ou fizeram um trabalho direto de captação de fluxos turistas ligados a Copa do Mundo, tiveram uma queda na ocupação de 30% a 60% em média de sua demanda para o período”, revela Omori.

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