PERSE muda cenário de crescimento e conversões de hotéis

Enquanto não for resolvido o imbróglio que o Governo criou com a edição da Medida Provisória 1202 que revogou o PERSE, as conversões de hotéis e os novos empreendimentos ficam parados

A pandemia da COVID-19 mudou de forma radical a relação entre investidores e as de hotéis no Brasil. O setor foi o primeiro a entrar na crise e o último a sair, e com isso acumulou grandes perdas e muitos investidores acharam como melhor saída de imediato a troca da istração de seus ativos. Se num primeiro momento resolveu em partes, a dura realidade se fez notar na velha e boa lei da oferta e procura que é regulamentada pelo próprio mercado.

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O novo público consumidor de hotéis mudou muito no pós-pandemia, assim como aumentou às exigências em relação a hospedagem. Somado a isso, a pressão dos investidores por resultados sobre o capital investido. Com isso, as as tiveram que reinventar seu negócio para manter seus ativos, atrair hóspedes e rentabilizar os investidores. Algumas redes aram a apostar no conceito de hospedagem por longo período (Short Term Rental) que é uma maneira de reduzir de forma significativa os custos operacionais, pois a tecnologia é uma forte aliada. Mas o modelo tradicional de hotelaria de redes ainda permanece em sua grande maioria baseada no modelo condo hotel. O investidor adquire um apartamento, coloca no pool de locação de uma a e fica na expectativa de resultados. “A pandemia levou a uma grande queda nas taxas de ocupação, o que motivou o setor a repensar práticas e redesenhar modelos de gestão. As as hoteleiras fizeram um excelente trabalho renegociando com fornecedores e cancelando serviços contratados, o que indica que a forma de istrar hotéis não será mais a mesma. No entanto, a rentabilidade aos investidores pode variar dependendo da situação específica de cada hotel e da eficácia das medidas adotadas. Com o benefício do PERSE – Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos, que isentou por cinco anos os hotéis do pagamento de tributos que impactam significativamente os custos da operação, as conversões em 2023 tiveram uma forte estagnação pois os empreendimentos não estariam dispostos a arriscar a perda do benefício. No entanto, operações mais críticas que tiveram suas fragilidades evidenciadas durante a crise ainda assim toparam o desafio e mudaram suas as. Pudemos notar que os investidores estão de olho na saúde do negócio como um todo, em longo prazo, não itindo mais gestões temerárias e ineficientes. As mudanças não são baseadas apenas na lucratividade, tem a ver com transparência, parceria e compromisso”, avalia Camilo Ashcár, Advogado e Presidente da Innvestidor – Associação Brasileira de Investidores de Condo-Hotel.

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Edgar J. Oliveira

Diretor editorial - Possui 34 anos de formação em jornalismo e já trabalhou em grandes empresas nacionais em diferentes setores da comunicação como: rádio, assessoria de imprensa, agência de publicidade e já foi Editor chefe de várias mídias como: jornal de bairro, revista voltada a construção, a telecomunicações, concessões rodoviárias, logística e atualmente na hotelaria.

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