Segurança alimentar é uma preocupação constante na hotelaria

A contaminação alimentar de apenas uma pessoa pode acabar com toda a reputação do hotel, e com a alta rotatividade de clientes e hóspedes, é preciso estar atento a todos os processos do alimento: desde a compra e armazenagem, até a manipulação

Recepção atenciosa, quarto bem arrumado, mimo sobre a cama e chuveiro quente. Tudo isso é imprescindível para uma estada memorável em um hotel. Contudo, a experiência pode virar um pesadelo se o maior setor do empreendimento pecar em alguma etapa: a área de Alimentos e Bebidas. A gestão de A&B apresenta muitos desafios e todos os processos do estabelecimento são importantes e devem estar integrados para que o negócio apresente resultados positivos na entrega final. O gerente de A&B, Diretor de compras, o chef e toda a equipe da cozinha precisam estar igualmente atentos a diversos elementos, a fim de garantir a segurança alimentar do empreendimento afastando todos os riscos possíveis à saúde dos hóspedes, o maior dos males. Um caso de contaminação ou intoxicação de um cliente pode gerar processos e requerimentos de indenizações milionárias, decretando o fim do negócio. Desde o controle do estoque até a higiene do local onde são preparados os alimentos, há diversas normas que devem ser seguidas, principalmente pelos meios de hospedagem que têm uma grande demanda em seus restaurantes.

Em seu “Caderno ‘Segurança Alimentar”, o professor do Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (DA/UFRRJ), Renato Maluf definiu que “Segurança alimentar e nutricional é a garantia do direito de todos ao o a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente, com base em práticas alimentares saudáveis e respeitando as características culturais de cada povo, manifestadas no ato de se alimentar. Esta condição não pode comprometer o o a outras necessidades essenciais, nem sequer o sistema alimentar futuro, devendo se realizar em bases sustentáveis”. Uma das normas a serem seguidas pelos empreendimentos para garantir a Segurança Alimentar é a Portaria 1428 do Ministério da Saúde. Esta portaria estabelece desde 1994 a obrigatoriedade da implementação das Boas Práticas de Fabricação e da APPCC – Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, como ferramentas preventivas para o controle de perigos veiculados pelos alimentos.

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